o meu trabalho
Gosto de chamar isso de poema-interface. Concebi-o depois de ler o texto “A linguagem dos novos meios”, de Lev Manovich, principalmente a parte em que ele fala sobre como a disposição do computador é toda voltada para o mundo conhecido, com pastas, arquivos etc, como no mundo físico, e não uma linguagem própria, inventada pelo universo digital. Quis fazer algo em que a linguagem da interface dos computadores – com suas pastas, arquivos, datas, horários, ordenações – fosse tão importante quanto o texto, ou seja, que essa linguagem fosse parte integrante do que está sendo comunicado.