a todos os nomes que serão esquecidos
a experiência do silêncio
move meu nome para
o quarto dos esquecidos
caminhamos em espelhos quadrados
a porta só abre quando algum esquecido
finge que morre
enquanto se fantasia de caracol humano
aquele único ruído entre a pele e a vida
a desordem não grita
essa estranha forma de cruzar a esquina
e beijar todas as memórias entardecidas
na evocação do sublime
dedos e pedaços de sentimentos
as perguntas sem genialidade
nada que simule o labirinto
nenhuma fuga será o fim desse espiral
tudo será destruído
antes de ser lembrado