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Colaboradores

Ana Kiffer começou a escrever aos seis. E nunca mais parou. Se graduou em Psicologia, mas não teve jeito e acabou fazendo mestrado e doutorado em Letras. Dizem por aí que a literatura a salvou. Mesmo que a sua predileção sempre tenha sido por autores que não foram salvos. Por nada, nem por ninguém. Um pouco da experiência da loucura sempre habitou o seu mundo da literatura. Por isso foi para França fazer um doutorado sobre Antonin Artaud. Autor que até hoje lhe persegue. Há muito tempo sonha com esses livros enjaulados, de poemas abandonados. Desde que voltou a eles, outros começaram a surgir. Anda dizendo que destampou. É Professora Associada da PUC-Rio. Colaborou com a revista “CAIS”. E com a revista “vera k”. Ali publicou poemas e fotos. Fundou com amigas e colegas a revista “DR”. Sua pesquisa atual é sobre cadernos. Sempre fuçou os limiares ou as passagens entre o traço poético e o plástico. E as relações entre os corpos e a escrita. Autora dos livros A punhalada (poesia, 7Letras, 2016, coleção Megamini), Antonin Artaud (EdUERJ, 2016), e das coletâneas Sobre o corpo (7Letras, 2016), Expansões contemporâneas – literatura e outras formas (UFMG, 2014), Experiência e arte contemporânea (Circuito, 2013), Anacronismos (7Letras, 2012) entre outros artigos e ensaios.

Nascido em 1997 e natural de Ribeirão Preto (SP), Caetano vive atualmente em São Paulo onde se dedica aos estudos de acordeão na Escola de Música do Estado de São Paulo e também à sua graduação em letras pela Universidade de São Paulo.

Carolina Aleixo tem 23 anos e vive no Rio de Janeiro desde que nasceu. Acabou de se formar em cinema pela UFF e trabalhou com arte educação. Além disso, transita entre pesquisar imagens, produzir pequenos filmes, escrever poemas e pensar muito na vida.

Cecília Donateli nasceu em 1989, no Espírito Santo, lugar onde perdeu todos os dentes de leite. Cursou Ddreito em Minas Gerais. Agora escreve poemas no Rio de Janeiro.

Douglas Souza é poeta e artesão. Filho de ferroviários. Nasceu em Mauá, região metropolitana de SP, mas viveu boa parte em Santo André. Atualmente mora em uma ilha (bela). É um nômade mas carrega no DNA o ABC paulista  Lançou em 2015 a plaquete Cisco Chave (Ave de Rapina Edições). Tem poemas publicados em sites, revistas e antologias.

Fernanda Garcia, 23 anos, nascida em Goiânia. Poesia inflamada e freestyle.

Fernanda Gonçalves nasceu no dia 9 de março em Belo Horizonte e publicou o pasto anula-se em centros lilases pelo selo La Bodeguita.

Gab Marcondes é artista visual e poeta, tem três livros publicados e mestrado pela UFRJ com a dissertação “Poesia Sonora; entre o som e a palavra”. Desde de 2006, vem realizando projetos no campo ampliado interdisciplinar entre-artes, trabalhando a relação entre escrita e artes visuais. Mais informações em www.inutensiliospoeticos.com. O poema publicado nesta edição foi realizado a partir de uma pesquisa de fragmentação de palavras através do espelho que venho realizando em meu trabalho de poema-objeto e investigações de traduções.

Geissy Reis - Vilhena-RO, 1993. Vive em João Pessoa desde 2014. Nortista índia preta feminista, tira foto de noite e de dia e faz cine uma vez no ano. Graduanda em Ciências Sociais (UFPB). Atualmente pesquisa e produz imagem dialogando com a Antropologia Visual

Gustavo Silveira Ribeiro, 36, ensaísta e crítico literário. É professor de literatura brasileira da UFMG. Publicou, entre outros, O drama ético na obra de Graciliano Ramos (Ed. UFMG/2016), Toda a orfandade do mundo – escritos sobre Roberto Bolaño e Poesia contemporânea: reconfigurações do sensível (Ed. Quixote/2017).

Isabela Bosi nasceu no Rio de Janeiro e morou grande parte da vida em Fortaleza, onde se formou como jornalista. Trabalhou como repórter em jornal impresso e revistas; como assessora de comunicação; e em produção de rádio. Estudou história da arte, em 2011, na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), com ênfase em música e cinema. Produziu trabalhos de intervenção urbana e poética; audiovisual; jornalismo; produção musical e literatura. Em 2015, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar mestrado em memória social, na linha de memória e linguagem. Ao longo do curso, desenvolveu uma pesquisa e um livro-objeto a partir da obra da artista Elida Tessler, em torno dos conceitos envio, tempo e memória. Atualmente, segue desenvolvendo projetos com artes visuais e literatura, em especial uma série de vídeo-cartas que ainda não tem fim.

Italo Dantas conhecido em outros meios como el bodegón — é natural de Recife (PE) // tem 21 anos // editor-chefe da patrón da editora freestyle la bodeguita // publicou por conta própria os livretos Kansai Street Food, Concerto para tamborim solo em ré menor, fashion by dead old ladies (poemas p/ alice glass), entre alguns outros — todos sob o selo la bodeguita // troca qualquer evangelho de cabeceira pelo último poema de Delmo Montenegro // acredita que vai ficar cego do olho direito e ainda não sabe se o seu primeiro nome tem acento // vida acadêmica: prefere não.

Jacaré vídeos Produtora audiovisual que desde 2009 trabalha com cinema, televisão e internet. A empresa atuou como criadora de conteúdo durante dois anos na TVPE, realizando séries sobre Maracatu Rural, a festa de São João, o cantor Luiz Gonzaga, entre outras. De forma independente, cobriu várias manifestações ocorridas no Recife nos últimos anos. Em 2012 Realizou a série pra tevê de três episódios "Coque: histórias da terra", primeiro projeto do grupo a ser contemplado no Edital do Funcultura Audiovisual. Participou da produção de diversos programas de tevê, tais como "Cine pendrive" e "Toda música" e realizou curtas, como "Exu de Gonzaga" e "Compartilhe, copie: é legal".
Em 2013 fez a 1ª temporada do "É por aí – Mobilidade". Em 2014 realizou o curta de ficção "Noites Traiçoeiras", premiado no VII Janela Internacional de Cinema do Recife. Atualmente está finalizando o primeiro longa-metragem, "Ramo", e está desenvolvendo o projeto Entre Rios, uma série documental para tevê sobre os rios brasileiros.
Formada por Hugo Coutinho, João Lucas, Pedro Andrade e Rafael Amorim, que se alternam nas funções de elaboração de roteiro, direção, fotografia, captação de som e montagem.

Jonatas Onofre é poeta, músico e editor do fanzine Telégrafo da Noite, participou das antologias Desvio para o Vermelho: Treze poetas brasileiros contemporâneos (Org. Marceli Andresa Becker – Coleção Poesia Viva – CCSP / 2012), Poemas para a Palestina (Org. Claudio Daniel e Khaled Mahassen, Editora Patuá – 2014), lançou o poema Opusfabula (Cepe – 2015) e os seguintes livros pela editora La Bodeguita: E os anjos despencarão para ouvir (2016), Para morder os grandes lábios dessa hora (2016) e Rip – Off (volumes I a V).

Laiane Flores escreve poesia apenas 1 vez por ano por motivos óbvios.

Leandro Durazzo é antropólogo e tradutor. Autor de Gestação de Orfeu: profecia e transcendência na poesia de Jorge de Lima (ensaio, 2013), Tripitaka (poesia, 2014), Histórias do Córrego Grande (prosa, 2015) e do vindouro Cantos de Natal (poesia, 2017), vive entre estrada e praia. Integra a antologia incompleta da poesia brasileira organizada por Adriana Calcanhotto, É agora como nunca (2017), e deambula disperso em outros espaços e publicações. Budista, trabalha com povos indígenas e religiões orientais, nem sempre ao mesmo tempo.

Letícia Carvalho (1994, Barreiras-BA) é estudante de Letras Vernáculas na Universidade Federal da Bahia. Vive em Salvador e tem o projeto de transformar suas poesias em zines. Escreve no blog: issonaoeumblogblog.wordpress.com.

Lubi Prates nasceu em 86, em São Paulo. É graduada em Psicologia e está se especializando em Psicoterapia Reichiana. Tem publicado o livro coração na boca (Editora Multifoco, 2012, republicado pela Patuá, 2016) e triz (Patuá, 2016) e algumas participações em revistas e antologias literárias nacionais e internacionais. Edita a revista literária “Parênteses”, é tradutora e dedica-se, principalmente, a ações que combatem a invisibilidade da mulher e da negritude no meio literário.

Martín Rangel (Pachuca, 1994) é um artista interdisciplinar e tradutor. Tem exibido sua obra em vários fóruns do México e da Espanha. Ganhador do XXVI Concurso Nacional de Creación Literaria del ITESM e a Cátedra Alfonso Reyes (2012) e do Prêmio Estatal de Poesía Efrén Rebolledo (2014). Autor dos livros ROJO (2013), El Rugido Leve: las canciones de Ryan Karazija (CECULTAH/CONACULTA, 2015), emoji de algo muerto (Malos Pasos, 2015), delirioamateur (Niño Down, 2016), a total theory of the universe and the poetry within it (2016) e al margen del mundo (Tiempo-que-resta Ediciones, 2017). Seus poemas têm sido traduzidos para o inglês e francês, e os dois livros mais recentes dele aparecerem traduzidos em português pela editora La Bodeguita no Brasil. A sua obra poética aparece nas antologias Los reyes subterráneos: veinte poetas jóvenes de México (La Bella Varsovia, Madrid, 2015) e Pasarás de moda (Montea, México, 2015). Sob o pseudônimo R V N G L ele produz obras de arte sonora, visual e spoken word (https://martinrangel.tumblr.com//; https://soundcloud.com/r-v-n-g-l). Ele escreve a coluna #fosacomún pro website da “Revista Marvin”. É membro do coletivo de poesia + música BVLV FRÍV. Dirige revistatn.com. Tem traduzido autores como Vlad Pojoga, Mira Gonzalez, Oscar Schwartz, Britanny Wallace, Ocean Vuong e outros. Atualmente ele é beneficiário do programa de Jovenes Creadores del PECDA na área de novela e recebeu uma beca do Banff Centre for Arts and Creativity para realizar uma residência de tradução literária durante o mês de junho do 2017.

Murilo Caliari é natural de são Sebastião do Paraíso (MG), participou na produção de eventos independentes com o coletivo Goma: sauraus, happennings, etc. Atualmente atua no elenco do longa-metragem "Arábia". Seus hobbies incluem pegar um ônibus aleatório, parar num ponto aleatório, aproveitar o trajeto; passeios noturnos de bicicleta pelos arredores da cidade; provocar novas visões, desequilíbrios visuais, olhar fixamente para o sol; improvisar novos jeitos de vestir.

Natalie Lima, carioca por contingência, nordestina por teimosia, é doutora em Letras pela PUC-Rio. Participou da exposição coletiva Cadernos do Corpo, com o “Caderno de viagem – roteiros para uma ficção”, em 2016, no CCJF, ficou em primeiro lugar no V Prêmio Paulo Britto de Prosa e Poesia, com o conto “Úmido tríptico”, e publicou Jacuzzi pelo selo Megamíni, em 2017. Acredita que escrever é uma maneira de inventar o futuro. 

Nina Zur é poeta, estudante do nono período de Direito da UERJ, onde se aprofundou na linha de Teoria crítica e Filosofia do Direito. Autora do livro Quando eu puder abrir os olhos, da coleção megamíni da Editora 7letras, também estuda roteiro de cinema e televisão na Roteiraria.

Teresa Coelho é recifense criada em Bonito (PE). Acredita no vulto dos desconhecidos, gosta de beber cerveja sozinha e lê poemas para as paredes. É graduada em Letras - Português/Licenciatura pela UFPE. Publicou poemas na “mallarmargens” revista de poesia & arte contemporânea (RJ), no livro A TORRE: antologia de poesia confessional, cartas e diários íntimos (Castanha Mecânica, 2017), na revista Malembe (PB) e no zine NAUvoadora (PE).

Thiago Gallego é formado em Cinema pela PUC-Rio e integra o coletivo de poetas e editores de poesia Bliss não tem bis – junto ao qual coeditou uma “revista-disco de poesia de mesmo nome, produziu encontros de leitura e performance poética e mantém o blog blissnaotembis.com. Dirigiu os curtas-metragens “Do futuro” (2014, junto a Madiano Marcheti e Joana Werner), e “Pequenos atos de desaparecimento” (2017), a partir da obra do poeta Ismar Tirelli Neto. Publicou a plaquete Canções para o fim do mundo (megamíni/7Letras, 2016) e o livro de poemas Histeria coletiva (ou O mundo acaba quando ganha), editado pela Luma Foundation como parte da exposição "Poetry will be made by all" (Zurique, 2014).

Victor Prado (1995) é autor de Mamute (zine, 2015), Onde eu poderia estar (zine, 2016) e Bastardo (Ed. Urutau, 2016). Reside em Franca/SP e compõe o Conjunto Artefato (projeto de editora alargada). Seus poemas já foram publicados em diversos sites e revistas literárias como “Mallarmargens”, “Diversos Afins” e “Enfermaria 6”. Nas horas vagas, mantém o ctrlvctr.tumblr.com.

Zé Pereira, carioca de Vila Isabel, formado pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, gosta mesmo é de assistir e fazer filmes. Criou o canal Filmes do Zé para mostrar os seus trabalhos.

Curadoria

Camillo José é um dos organizadores do selo editorial La bodeguita e publicou os livros de poemas autorais: apneia-resort, xinforimpola, [about: blank] e os próximos 30min não tem propaganda graças ao seguinte patrocinador (todos pela bodeguita). e pela Editora Patuá, também publicou chave de espadas, em 2013.

Julya Tavares nasceu em 21 de julho de 1991, na cidade de Niterói. Formou-se em letras pela Universidade Federal Fluminense em 2014 e defendeu a dissertação “Modos de usar: uma vivência [e teste] da poesia de Marília Garcia”, em março de 2017, pela mesma instituição. Faz parte do coletivo Oficina Experimental de Poesia desde 2016 e, atualmente, participa como colaboradora do coletivo garupa.

Ilustração

Pablo Meijueiro designer, pesquisador musical e compositor. 
Desde 2012 destina sua força criativa para as invenções do coletivo Norte Comum

Na garupa

amanda cinelli, daniel dargains e juliana travassos.